Ele teve que usar uma máscara de oxigênio, segundo as fontes de segurança.
Depois do veredicto, Mubarak foi levado do tribunal para a ala médica da penitenciária de Tora para cumprir sua pena. Até o momento ele vinha sendo mantido em prisão preventiva em um hospital militar.
Seu estado de saúde -câncer, depressão, problemas cardíacos...- foi alvo desde a sua queda, em fevereiro de 2011, de informações fragmentadas e, muitas vezes, contraditórias.
Ao longo de seu julgamento, assim como no dia do veredicto, ele compareceu diante dos juízes deitado em uma maca dentro de uma cela.
Aos prantos, o ex-presidente egípcio se negou a deixar o helicóptero quando chegou à prisão de Tora, no sul do Cairo, havia indicado anteriormente uma autoridade dos serviços de segurança.
"Chorava e não queria deixar o helicóptero. Alguns membros da segurança tiveram que convencê-lo a sair", disse esta autoridade à AFP.
Mubarak foi condenado à prisão perpétua pela sangrenta repressão da revolta contra seu governo no ano passado. Seu advogado anunciou que apelará da sentença.