Chamava as vítimas fazendo-se passar por uma funcionária dos serviços sociais. Quando as aposentadas a deixavam entrar em casa, as matava a marteladas na cabeça. Depois revistava o apartamento para roubar o dinheiro.
A acusada explicou durante a investigação que o dinheiro foi "o único motivo de seus crimes". Só matava pessoas mais velhas porque "considerava que elas sempre guardam dinheiro para seus enterros".
Se a vítima não se encontrava em casa, deixava uma nota pedindo que estivesse presente em uma hora determinada. São estas notas o que permitiu detê-la em 2010 depois de um novo assassinato. Reconheceu os crimes e manifestou arrependimento por seus atos, disse o comitê.
Gaidamak, sem emprego e que vivia sem documentos de identidade, conseguiu escapar dos investigadores por mais de oito anos.
Outra mulher se viu forçada a confessar estes crimes depois de ter "sofrido uma pressão física e psicológica por parte da polícia", segundo o comitê.
Os policiais foram condenados a penas de três a quatro anos e meio de detenção.