Em abril, Assad se comprometeu a cumprir os seis pontos do plano de paz, negociado pela ONU e a Liga Árabe. No entanto, a promessa não saiu do papel. Pelo plano, o governo deve garantir o acesso de agências humanitárias para prestar socorro aos necessitados, a libertação dos detidos, o início de um diálogo político inclusivo que leve em conta as aspirações do povo sírio e a autorização irrestrita para a entrada dos meios de comunicação internacionais.
Na semana passada, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que a pedido do Conselho de Segurança será apresentada uma série de opções na tentativa de encerrar a crise na Síria. Ki-moon reiterou que Annan, ao visitar a Síria recentemente, observou que há dificuldade por parte do governo Assad e também da oposição em cumprir o plano de paz.
A crise na Síria deve ser tema da Cúpula do G20 (que reúne as maiores economias do mundo), nos dias 18 e 19, no México, e na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio%2b20, no Rio de Janeiro, de 20 a 22 de junho. No Rio de Janeiro, 115 chefes de Estado e de Governo confirmaram presença.