O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, pediu à Suprema Corte que reexamine o recurso contra sua extradição para a Suécia, anunciou nesta terça-feira a máxima instância judicial britânica. "Os advogados de Julian Assange apresentaram os documentos para pedir uma reabertura do recurso, como se esperava, pelas razões expostas durante a última visita", declarou um porta-voz da Suprema Corte. "Os juízes estudarão este pedido", acrescentou.
Em 30 de maio, a Suprema Corte confirmou que o australiano, de 40 anos, podia ser extraditado, mas excepcionalmente deu a ele duas semanas de prazo para pedir uma revisão de recurso "por uma questão de procedimento", depois que os juízes fizeram referência a elementos jamais discutidos durante o exame do recurso.
Ante este recurso, os juízes agora têm duas opções: recusa por escrito ou convocação de um novo reexame do caso.
Isso, no entanto, poderá levar meses, alongando a saga de Assange, que começou em dezembro de 2010 com sua prisão em Londres em virtude de uma ordem de prisão europeia emitida pela promotoria sueca para interrogá-lo como suspeito de quatro crimes de agressão sexual, incluindo estupro, dos quais não foi acusado formalmente.