Antes, a Rússia tinha negado qualquer envolvimento em negociações com o ocidente sobre as mudanças políticas na Síria que envolvessem a saída do presidente Bashar al-Assad e insistiu na presença do Irã para uma possível conferência sobre a Síria em Genebra.
Nuland tinha dito na quinta-feira que os Estados Unidos e a Rússia tinham desavenças sobre a Síria, mas que os dois países "continuariam falando de uma estratégia de transição pós-Assad".
Victoria Nuland afirmou nesta sexta que ela não queria falar em nome dos russos: "Nós falamos da direção geral para a qual desejamos ver a Síria evoluir, os princípios gerais que a secretária de Estado evocou para uma transição pós-Assad".
"No que diz respeito ao nosso diálogo com os russos, nós mencionamos juntos absolutamente todos os temas", acrescentou.
"Nós falamos da situação na Síria, falamos da forma como podemos colocar em andamento o plano de saída da crise de Kofi Annan em todos os aspectos".
O plano de seis pontos do emissário internacional Kofi Annan envolve, entre outros, uma transição política manejada pelos sírios.