O partido de direita Nova Democracia (pró-euro) venceu as eleições legislativas deste domingo, na Grécia, e propõe ao socialista Pasok um "governo de união nacional" para sair da crise econômica.
Segundo projeções do ministério do Interior baseadas em 18% dos votos apurados, a Nova Democracia obteve 29,5% dos votos, o que lhe garante 128 das 300 cadeiras do Parlamento, contra 27,1% para a esquerda radical Syriza (72 cadeiras). Os socialistas do Pasok aparecem na terceira posição, com 12,3% dos votos (33 cadeiras).
A dirigente da direita Dora Bakoyannis proclamou a vitória da Nova Democracia: "somos o primeiro e chegou a hora de formar um governo de união nacional para sair da crise".
A Nova Democracia afirma ser o "fiador" da permanência da Grécia na zona do euro, mas quer "renegociar" o memorando do plano de ajuste acertado com União Europeia (UE), Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI).
O memorando permitiu ao país obter um socorro financeiro para evitar a falência.
O ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, reagiu aos resultados afirmando que seu país está disposto a discutir os prazos necessários para a aplicação das reformas na Grécia.
"Não deve haver mudança substancial nos compromissos" assumidos pela Grécia com seu programa de reformas, mas "posso imaginar, sem problemas, uma negociação sobre novos prazos".
Para justificar esta flexibilidade, o ministro destacou que a Grécia viveu "uma paralisia política nas últimas semanas devido às eleições". "Os cidadãos comuns não podem ser punidos, especialmente porque já suportaram cortes drásticos".
"Estamos dispostos a assumir a solidariedade na Europa, mas não podemos aceitar a anulação dos compromissos assumidos".
Até o momento, Berlim se manteve inflexível sobre o programa de reformas negociado por Atenas com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) em troca do socorro financeiro, tanto em relação ao conteúdo quanto aos prazos decretados.
As eleições deste domingo foram polarizadas entre a Nova Democracia, cujo líder Antonis Samaras promete "sair da crise, mas não do euro", e a esquerda radical Syriza, de Alexis Tsipras, que exige a renegociação do pacto de austeridade, após defender seu abandono total.
Segundo projeções do ministério do Interior baseadas em 18% dos votos apurados, a Nova Democracia obteve 29,5% dos votos, o que lhe garante 128 das 300 cadeiras do Parlamento, contra 27,1% para a esquerda radical Syriza (72 cadeiras). Os socialistas do Pasok aparecem na terceira posição, com 12,3% dos votos (33 cadeiras).
A dirigente da direita Dora Bakoyannis proclamou a vitória da Nova Democracia: "somos o primeiro e chegou a hora de formar um governo de união nacional para sair da crise".
A Nova Democracia afirma ser o "fiador" da permanência da Grécia na zona do euro, mas quer "renegociar" o memorando do plano de ajuste acertado com União Europeia (UE), Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI).
O memorando permitiu ao país obter um socorro financeiro para evitar a falência.
O ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, reagiu aos resultados afirmando que seu país está disposto a discutir os prazos necessários para a aplicação das reformas na Grécia.
"Não deve haver mudança substancial nos compromissos" assumidos pela Grécia com seu programa de reformas, mas "posso imaginar, sem problemas, uma negociação sobre novos prazos".
Para justificar esta flexibilidade, o ministro destacou que a Grécia viveu "uma paralisia política nas últimas semanas devido às eleições". "Os cidadãos comuns não podem ser punidos, especialmente porque já suportaram cortes drásticos".
"Estamos dispostos a assumir a solidariedade na Europa, mas não podemos aceitar a anulação dos compromissos assumidos".
Até o momento, Berlim se manteve inflexível sobre o programa de reformas negociado por Atenas com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) em troca do socorro financeiro, tanto em relação ao conteúdo quanto aos prazos decretados.
As eleições deste domingo foram polarizadas entre a Nova Democracia, cujo líder Antonis Samaras promete "sair da crise, mas não do euro", e a esquerda radical Syriza, de Alexis Tsipras, que exige a renegociação do pacto de austeridade, após defender seu abandono total.