Lugo, acusado "de mau desempenho de suas funções, negligência e irresponsabilidade" após a morte de 11 trabalhadores sem-terra e de 6 policiais em um confronto armado na sexta-feira passada, durante a desocupação de uma fazenda, foi destituído ao final de um processo parlamentar sumário, que durou pouco mais de 24 horas.
"É um ataque definitivo às instituições que reedita situações que acreditávamos absolutamente superadas na América do Sul e na região, em geral", disse Kirchner.
A Argentina "não vai convalidar" o que ocorreu no Paraguai. "Vamos realizar uma ação em conjunto com Brasil e Uruguai, os demais integrantes do Mercosul".
Kirchner lembrou que na próxima semana, durante a Cúpula do Mercosul na cidade argentina de Mendoza, "teríamos que fazer a passagem da presidência do bloco à República do Paraguai".
"Não quero adiantar posições sem consenso ou consultas com os demais integrantes do Mercosul, isto é com Dilma (Rousseff) e com Pepe (presidente do Uruguai, José Mujica)".