Lugo foi destituído na sexta-feira pelo Congresso após um julgamento político sumário iniciado 24 horas antes.
Até o momento, nenhum país reconheceu o novo governo paraguaio, situação que se agravou na noite de sábado com o anúncio argentino de retirar seu embaixador em Assunção, e com o chamado a consultas de seus embaixadores por parte de Brasil e Uruguai.
O presidente também reiterou que provavelmente não irá à cúpula do Mercosul (bloco formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), que irá ocorrer na próxima semana na Argentina.
Não "temos clara a posição do Mercosul, e minha presença vai interferir ou prejudicar as relações, então não tem sentido" ir.
"Vamos esperar, ver o que acontece nos próximos dias, vamos sentir a situação e de acordo com isso vamos decidir, mas acredito que o mais importante é reorganizar o país, tudo é muito recente e não é muito prudente sair do país neste momento", disse.
"Espero que os governos dos países vizinhos, Argentina, Brasil e Uruguai, entendam a situação do Paraguai", explicou Franco.
O novo presidente também afirmou que "não tem sentido criar uma Comissão" que investigue a morte de camponeses e policiais na cidade de Curuguaty, que detonou o julgamento político e a destituição de seu antecessor.