Ele disse que "advertiu o Ocidente sobre as repercussões de se tomar ações que estão muito longe da lógica das conversações e do uso de métodos ilegais contra a nação iraniana."
A carta é vista como um reflexo das preocupações iranianas sobre a proibição imposta pela UE para a compra de petróleo iraniano, que passa a valer em 1º de julho.
Na carta, Jalili disse que o Ocidente deve trabalhar na construção de confiança em vez de impor "medidas ilegítimas" que podem prejudicar as negociações.
O Ocidente suspeita que o Irã tem como alvo a produção de armas nucleares, mas o Irã afirma que o objetivo do programa é pacífico. Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) - China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos - mais a Alemanha já impuseram três rodadas de sanções ao Irã por causa da questão.
Estados Unidos
O governo Barack Obama isentou a China e Cingapura de sanções por compra de petróleo do Irã, horas antes do início da imposição de sanções sobre os bancos desses países. A media impede que os bancos chineses e cingapurianos sejam excluídos do sistema bancário norte-americano.
A secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton disse em comunicado que China e Cingapura "reduziram significativamente" suas compras de petróleo do Irã e entram no grupo de economias isentas de sanções determinadas pela lei dos Estados Unidos.
O prazo para que os países parem de comprar petróleo iraniano se encerrou nesta quinta-feira. Dezessete países já foram isentados pelos Estados Unidos e poderão continuar a comprar petróleo do Irã.
Autoridades norte-americanas disseram que as exportações de petróleo do Irã caíram para menos de 1,8 milhão de barris por dia, ante vendas diárias de 2,5 milhões de barris no ano passado o que atinge a principal fonte de renda do regime iraniano.