O porta-voz se manifestou a sua preocupação com o fato de "parecer que entre os grupos terroristas, os ataques aos cristãos reunidos no domingo em seus locais de culto se tornaram um método considerado particularmente eficaz para a difusão do ódio e do medo".
"A covardia da violência cometida contra pessoas inocentes reunidas pacificamente em oração é inclassificável", acrescentou o padre Lombardi. O porta-voz manifestou sua solidariedade às vítimas e aproveitou para "reafirmar e defender com convicção a liberdade religiosa dos cristãos".
"Precisamos nos opor aos atos irresponsáveis que alimentam o ódio entre as diversas religiões, e agir eficazmente em favor de uma solução duradoura para os problemas dramáticos da Somália, que têm reflexo na região" dos ataques, disse o porta-voz.
Homens armados abriram fogo e jogaram granadas em duas igrejas da cidade de Garissa no momento em que os fiéis estavam reunidos para a missa de domingo. Além dos 17 mortos, pelo menos 40 pessoas ficaram feridas e foram hospitalizadas, dez delas em estado grave.