Ele reconheceu a dificuldade para se combater a violência generalizada provocada pelo crime organizado, que, nos últimos seis anos, resultou em mais de 50 mil mortes. Mas defendeu que a estratégia de seu governo é “apresentar baixa dos índices de criminalidade quase imediata”.
Para ele, é necessário “maior uso de inteligência e uma maior colaboração entre as entidades e órgãos encarregados da cooperação com os Estados Unidos, para realmente dar golpes certeiros”.
Peña Nieto disse que o maior efeito social da política anticrime está na redução dos assassinatos, sequestros e extorsões, “ônus carregado pelos mexicanos”.
O presidente eleito, que assumirá o cargo em 1º de dezembro, ressaltou que a prioridade em seus seis anos de governo será avançar as reformas fiscal, energética, trabalhista e o sistema de seguridade social, temas para os quais convocará “um grupo de especialistas em políticas públicas” para elaborar as iniciativas a serem enviadas ao Congresso.