"Sentimos muito pelas perdas sofridas pelo Exército paquistanês" afirmou Clinton em comunicado. "Ofereço nossas sinceras condolências para as famílias dos soldados paquistanês que perderam suas vidas."
As desculpas eram exigidas pelo Paquistão enquanto as rotas de suprimentos ficaram fechadas por sete meses. O pedido aconteceu ao mesmo tempo em que líderes civis e militares reuniram-se em Islamabad para discutir se reabririam ou não a fronteira com o Afeganistão para a Otan. O primeiro-ministro paquistanês, Raja Pervaiz Ashraf, afirmou, antes do início da reunião, que o bloqueio prejudica a relação do país com os EUA e os outros membros da coalizão.
Clinton afirmou que o ministro de Relações Exteriores avisou que um acordo foi alcançado. Ela disse também que o Paquistão não vai cobrar tarifas de trânsito, assunto também discutido pelos países, e que a medida ajuda na retirada gradual das tropa no Afeganistão.
"Esta é uma demonstração tangível de que o Paquistão apoia um Afeganistão, seguro, pacífico e próspero, e também nosso interesse mútuos na região", afirmou a secretária de Estado. "O acordo é extremamente importante para os homens e mulheres que estão lutando contra o terrorismo e extremismo no Afeganistão".