"Faço um apelo a todos os Estados membros para que tomem uma decisão coletiva e decisiva para exigir o fim imediato da tragédia na Síria. Esta inação acaba se tornando uma licença para massacrar", declarou o secretário-geral da ONU num comunicado.
De acordo com Ban-Ki-Moon, o "massacre horrível" de Treimsa, que deixou 150 vítimas, revela "sérias dúvidas" sobre a vontade de Bashar al-Assad de respeitar o plano de paz.
O secretário-geral condenou "o uso cego da artilharia pesada e os bombardeios em áreas civis no massacre de quinta-feira."
Esse massacre é uma violação do plano de paz de Kofi Annan e das resoluções do Conselho de Segurança, prosseguiu Ban Ki-moon.
Os 15 Estados membros do Conselho retomaram nesta sexta-feira suas discussões relacionadas a um projeto de resolução sobre a Síria, com dois textos concorrentes. Um deles, apresentado pelos ocidentais, ameaça Damasco com sanções econômicas se as forças do governo sírio não suspenderem seus ataques com armas pesadas. O outro, assinado pelos russos, não menciona essa possibilidade de sanções. As negociações estão praticamente estagnadas, segundo diplomatas.