Suleiman chegou à vice-presidência do Egito em 29 de janeiro de 2011, no ápice da revolução que depôs Mubarak, em uma última tentativa de impedir que os milhares de manifestantes que tomaram as ruas do Cairo forçassem o fim do regime que dominou o Egito por três décadas.
Após a revolução, Suleiman desapareceu da vista do público. Mas retornou no começo deste ano como candidato à presidência, produzindo receios de uma volta do antigo governo. Entretanto, em uma decisão surpreendente, a comissão eleitoral egípcia desqualificou sua candidatura, bem as de dois candidatos islamitas. Sua súbita emergência e queda levantou suspeitas de que foi um movimento orquestrado pelos militares para derrubar os dois candidatos islamitas.
O militar foi chefe da agência de espionagem egípcia por quase duas décadas. Na maior parte desse tempo seu papel foi lidar nos bastidores com as questões mais importantes da segurança do Estado, incluindo relações com os EUA, Israel e palestinos.