O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney, encerrou nesta terça-feira seu giro internacional elogiando os êxitos econômicos da Polônia e lamentando que a Rússia não esteja avançando ao ritmo desejado para "uma sociedade livre e aberta".
"A Polônia não tem melhor amigo e aliado que o povo dos Estados Unidos. Creio que é fundamental apoiar quem apoia os Estados Unidos", afirmou. Romney insistiu também em elogiar que, "em um mundo turbulento, a Polônia é um exemplo e um defensor da liberdade", ao mesmo tempo em que criticou a Rússia, onde "os promissores avanços para uma sociedade livre e aberta estão fraquejando". Romney realizou na Polônia sua última etapa de um giro que o levou ao Reino Unido e Israel, dois países em que suas declarações levantaram muitas críticas. Em Londres, o primeiro-ministro David Cameron e a imprensa inglesa criticaram as palavras de Romney sobre a falta de preparação da cidade para acolher os Jogos Olímpicos e o pouco entusiasmo dos cidadãos. Em Jerusalém, os palestinos caracterizaram como "racistas" as declarações do republicano, que atribuiu à "cultura" as diferenças econômicas entre eles e os israelenses. Romney também provocou a fúria dos palestinos quando tratou Jerusalém como "capital de Israel", já que eles aspiram que esta cidade seja a capital de seu futuro estado.