Dois pacientes seguem internados e apresentam quadro clínico estável. Um deles, uma mulher de 38 anos, é irmã da profissional de saúde que morreu após contrair o ebola. O outro é uma mulher de 30 anos que ajudou a organizar o enterro de uma das vítimas do distrito de Kibaale. Ambas as pacientes deram entrada no hospital com febre, vômitos, diarreia e dor abdominal, mas nenhuma delas apresentou sinais de febre hemorrágica.
De acordo com a OMS, o governo de Uganda trabalha na tentativa de conter o surto. Uma força-tarefa nacional, coordenada pelo Ministério da Saúde, realiza reuniões diárias para tratar do assunto. O hospital de Kibaale mantem uma área de isolamento temporário para pacientes com suspeita da doença, enquanto bairros próximos ao distrito estão em alerta máximo.
O governo de Uganda orientou a população a adotar medidas de segurança que evitem o contágio e a reportar qualquer caso suspeito a unidade de saúde mais próxima. A OMS informou que, apesar do surto, não recomenda restrições a viagens ou a trocas comerciais com o país.