O regime do presidente da Síria, Bashar al Assad, lamentou nesta quinta-feira a renúncia de Kofi Annan como mediador internacional para o conflito sírio.
O ministério das Relações Exteriores disse lamentar, em um comunicado, a decisão e a atribuiu "aos Estados que tentam desestabilizar a Síria e que colocaram obstáculos à missão de Anna", em alusão aos países ocidentais, Turquia e os países do Golfo, críticos em relação a Assad.
"Não recebi todo o apoio que a causa merecia. Há divisões na comunidade internacional. Tudo isso complicou minha tarefa", afirmou Annan em coletiva de imprensa em Genebra, momentos depois que sua renúncia foi anunciada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
O plano de paz de seis pontos do enviado especial para resolver o conflito sírio, que previa, sobretudo, o fim dos combates entre governo e oposição armada e uma transição política, nunca foi aplicado.