Os Estados Unidos disseram que vão considerar o pedido de ajuda, mas ainda não receberam a solicitação e não tem ciência de que Pyongyang tenha feito tal pedido a outros países. "Se solicitado isso será algo que avaliaremos cuidadosamente, mas não chegamos a este ponto", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Patrick Ventrell, durante coletiva de imprensa em Washington nesta quinta-feira.
As enchentes, que aconteceram após uma severa seca, elevaram as preocupações sobre a capacidade do governo norte-coreano de alimentar sua população. Em junho, a ONU disse que dois terços dos 24 milhões de habitantes do país sofrem com crônica falta de comida.
O relatório desta quinta-feira diz que chuvas torrenciais causaram graves danos a residências, prédios públicos, infraestrutura e fazendas, afetando campos de soja, milho e arroz. As áreas mais atingidas são Anju e a cidade e um condado de Songchon, na província de Kangwon, onde os moradores sofrem com a extrema falta de alimentos.
Cerca de 36 mil famílias de Anju não têm acesso a água potável. Os poços estão contaminados em razão da inundação que atingiu latrinas e esgotos a céu aberto, elevando o risco de um surto de diarreia, diz o documento. Um funcionário do governo disse à Associated Press nesta semana que este foi o pior desastre da história de Anju.
Autoridades norte-coreana pedem alimentos, combustível, remédios água e materiais para purificação de água, enquanto agricultores pedem sementes e fertilizantes para o próximo plantio, diz a ONU.