"Não apenas (estes países que interferiram) não fizeram nenhum esforço para implementar o plano de seis pontos de Annan, mas estes países se empenharam para que a missão fracasse", disse.
O funcionário iraniano não identificou estes países, mas em diversas oportunidades o governo em Teerã acusou Arábia Saudita, Qatar e Turquia de abastecerem com armas os rebeldes sírios com a cumplicidade de Estados Unidos e Israel.
Na visão de Mehmanparast, depois da renúncia de Annan como enviado internacional de paz para a Síria, "países independentes na região terão agora um papel mais importante" para resolver a crise.
A frase sugere que o funcionário se referiu ao próprio Irã, um aliado chave da Síria na região e que forneceu a Damasco ajuda política, econômica e humanitária.
Estes países, acrescentou, "devem preparar o terreno para o diálogo entre o governo sírio e os rebeldes".