Os Estados Unidos impuseram nesta sexta-feira sanções contra a companhia petrolífera da Síria, a Sytrol, por negociar com o Irã. A medida é uma tentativa de retirar receitas tanto de Damasco quanto de Teerã. "Esse tipo de comércio permite que o Irã continue a desenvolver armas nucleares enquanto provê o governo sírio com recursos para oprimir sua própria população", disse em comunicado o Departamento de Estado dos EUA.
No entanto, a medida não mudará muito a situação. Décadas de sanções dos EUA contra a Síria impediram o comércio de energia entre os dois países. A Sytrol exportava principalmente para a União Europeia, mas o bloco declarou embargo contra o petróleo do país no ano passado.
Ventrell disse que o apoio do Irã ao regime de Assad, incluindo envio de equipamentos para monitorar a atividade de oposicionistas na internet, é "completamente injustificável". Ele disse que o Irã teme perder seu único aliado no Oriente Médio.
Hezbollah
A administração do presidente Barack Obama também anunciou sanções contra o Hezbollah por apoiar o governo do presidente Bashar Assad. A ação é apenas simbólica, já que Washington já designa o grupo militante libanês como uma organização terrorista.
O Departamento do Tesouro condenou o treinamento, conselho e apoio logístico fornecido pelo Hezbollah ao regime de Assad. As sanções proíbem que norte-americanos façam negócios com o grupo e bloqueia seus ativos nos Estados Unidos. Essas regras estão valendo desde os anos 90, quando Washington declarou o Hezbollah como uma organização terrorista internacional.