O presidente do Conselho Nacional Sírio, principal movimento da oposição, Abdel Basset Sayda, pediu à organização que adote uma “posição firme para pôr fim aos massacres diários”. O conselho defende a imediata renúncia do presidente sírio, Bashar Al Assad, e de sua equipe. Também quer a adoção de uma área de exclusão área.
"(O ideal é adotar) duas zonas de exclusão aérea, no Norte, perto da fronteira turca, e no Sul, próximo à Jordânia", disse Sayda. "(É necessário ainda criar) locais seguros para os refugiados e corredores humanitários", acrescentou.
Em Teerã, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast, reiterou que o governo do presidente iraniano, Mahmoud Ahamdinejah, não aceitará de “maneira alguma” a suspensão da Síria da OCI. Segundo ele, Assad é alvo de uma série de conspirações lideradas por estrangeiros.
Há 17 meses, a Síria vive sob clima de guerra. Mais de 20 mil pessoas morreram nesse período, de acordo com organizações não governamentais. Os manifestantes pedem a renúncia de Assad, o fim das violações de direitos humanos e mais liberdade. O governo reage com pressão e repressão, segundo organizações não governamentais.