Em um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores lamentou que a decisão europeia de divulgar esta lista "interrompe de maneira inaceitável um processo de negociação em curso sobre este assunto".
O ministro da Informação, Yuli Edelstein, declarou que o Estado judeu tem a intenção de "apresentar uma queixa junto às autoridades europeias contra esta decisão injusta e equivocada que mais parece uma medida de de boicote".
De acordo com o ministro, a cidade de Modi'in-Maccabim-Reut, de 80.000 habitantes, está no território israelense e só uma pequena porção de sua superfície fazia parte de um antigo terreno baldio além da "Linha Verde", que separa Israel da Jordânia, antes de as tropas israelenses conquistarem a Cisjordânia em 1967.
A missão da UE em Israel rejeitou em um comunicado as alegações israelenses, garantindo que apenas os três códigos postais que correspondem "à pequena parte da cidade situada além da Linha Verde" estão na lista e destacou que realizou uma ampla consulta israelense.
Israel e a União Europeia assinaram um acordo em 2005 que torna possível distinguir entre os itens exportados para a UE, os produzidos nos territórios ocupados.
Para a comunidade internacional, todos os assentamentos israelenses nos territórios ocupados são ilegais.