Amos recordou que as agências da ONU na Síria e seus parceiros locais não podem administrar sozinhos a crise humanitária.
"Gostaria que o governo permitisse o acesso a outras ONGs importantes da comunidade internacional, para que possam levar seus esforços a uma escala maior", declarou, antes de explicar que não conseguiu convencer as autoridades de Damasco.
"O governo afirma estar preocupado que a ajuda chegue, em suas palavras, a grupos armados ou terroristas. Este problema foi discutido em cada uma das reuniões que tive com ministros do governo", disse.
Ela afirmou que vai prosseguir com as tentativas de tornar o governo mais flexível na política com operações humanitárias.
A Síria enfrenta há 17 meses uma revolta que se tornou um conflito militar ante a repressão governamental. A violência provocou mais de 23.000 mortos, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Muitas regiões sofrem com a falta de alimentos, medicamentos e de energia elétrica.