Os ex-funcionários militares e do serviço de inteligência criticam a Casa Branca por ter divulgado informações secretas com o objetivo de dar apoio à campanha eleitoral de Obama, sem levar em consideração a segurança de os espiões e soldados americanos.
Eles acusam Obama de ter se apressado para tornar públicos os detalhes da operação que teve como objetivo matar Bin Laden, ao invés de "explorar plenamente o tesouro de informações" descobertas durante a missão no Paquistão.
O presidente democrata sempre negou que a Casa Branca esteja por trás dos vazamentos.
A equipe de campanha de Barack Obama comparou os ataques aos recebidos pelo candidato democrata John Kerry durante a campanha presidencial em 2004.
"Os republicanos voltam a usar esta velha tática porque no que diz respeito à política externa e de segurança nacional, Mitt Romney não propôs mais do que uma retórica imprudente", destacou o porta-voz da campanha democrata, Ben LaBolt.
A equipe de campanha de Obama considera a morte de Bin Laden e a política externa como pontos fortes do presidente, destacando a inexperiência de Romney na área.
O grupo de ex-espiões e militares das forças especiais, chamado Opsec, afirma não ser partidário, mas alguns de seus membros são republicanos ativos e integrantes do movimento conservador 'Tea Party'.
Scott Taylor, ex-membro do comando de elite da Marinha (Seals), identificado como presidente do Opsec, disputou uma vaga ao Congresso pelos republicanos em Virginia, em 2010, e perdeu a eleição.