O governo do Equador anunciou nesta quinta-feira que concederá asilo político para o australiano Julian Assange, fundador do WikiLeaks. Ele está refugiado na embaixada equatoriana há oito semanas, desde que perdeu uma disputa jurídica para evitar ser extraditado para a Suécia, onde é procurado para responder por acusações de estupro. Ele nega o crime.
Na quarta-feira, Patinõ acusou o governo do Reino Unido de planejar invadir embaixada do Equador, em Londres, para prender Assange. "Seria um ato hostil e inamistoso, da parte de um Estado com o qual o Equador tradicionalmente mantém uma relação amigável e de cooperação", disse o ministro na ocasião. Nesta quinta-feira, o site do WikiLeaks condenou a ameaça britânica, classificando-a como um ataque "hostil e extremo" às pessoas que pedem asilo político.