Segundo David Cohen, subsecretário americano de Terrorismo e Inteligência Financeira, os Estados Unidos "prosseguem ativamente em seus esforços para impedir o Irã de evadir as sanções financeiras norte-americanas e internacionais, no Iraque ou em outros lugares".
O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, que controla o Banco Central do Iraque, é "o centro de tudo", declarou ao jornal um antigo funcionário da inteligência americana. Segundo ele, grupos iranianos controlam ao menos quatro bancos comerciais iraquianos através de intermediários, oferecendo a Teerã acesso direto ao sistema financeiro internacional, o que as sanções tentam impedir.
As trocas comerciais entre o Irã e o Iraque têm se desenvolvido rapidamente desde a intervenção americana que levou à derrubada de Saddam Hussein em 2003, e já atingiram cerca de 11 bilhões de dólares por ano, de acordo com o jornal americano. Já o porta-voz do governo iraquiano, Ali al-Dabbagh, afirmou ao New York Times que o Iraque "não tinha nenhuma intenção de violar as regras". No entanto, "nós também temos boas relações com o Irã que não queremos quebrar", acrescentou.