As deliberações da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) começam às 14h30 locais (16h30 de Brasília) e um pronunciamento está previsto ao final da reunião, às 17h30 locais (19h30 de Brasília), de acordo com o programa divulgado pela chancelaria equatoriana.
No sábado, os governo de Brasil e Argentina adiantaram que sua posição será em defesa da inviolabilidade da embaixada equatoriana, segundo declarações feitas pelas chancelarias. "Quem vai à reunião da Unasul é o subsecretário-geral da América do Sul, Antonio Simões", confirmou um porta-voz do ministério das Relações Exteriores brasileiro à AFP.
O porta-voz também informou que a posição do Brasil é de solidariedade com o Equador na defesa da inviolabilidade de sua representação diplomática na Grã-Bretanha. Já a Argentina, através de um comunicado, expressou seu apoio ao governo do Equador e criticou as ameaças da Grã-Bretanha de invadir a embaixada.
"A Argentina solicita ao Reino Unido que retire sua ameaça e aceite sua obrigação de respeitar a Convenção de Viena, como se comprometeu em 1961", diz o comunicado. O governo da Argentina considera que "a ameaça feita de forma escrita pela embaixada britânica em Quito volta a colocar em evidência a política do Reino Unido de ignorar as resoluções dos órgãos multilaterais, bem como as normas e leis do direito internacional", completou.