Assange está há dois meses refugiado na embaixada do Equador para escapar da extradição à Suécia, onde deve responder por acusações de crimes sexuais. Na semana passada, o Equador concedeu asilo diplomático e reivindica, por enquanto sem sucesso, um passaporte para que o australiano possa sair do país.
Garzón também explicou que sua estratégia de defesa pretende defender todos aqueles investigados no âmbito do WikiLeaks, o site que revelou milhares de documentos secretos dos Estados Unidos. "A estratégia de defesa, obviamente, não será divulgada publicamente, mas posso dizer que o sr. Assange deu instruções para que em todos os níveis sejam defendidos os direitos do Wikileaks e de todas as pessoas sob investigação", indicou o advogado.
"Isso significa que as ações começam em pontos diferentes, em países diferentes, tanto sobre a situação financeira do Wikileaks quanto sobre os bloqueios injustificados que ocorreram", acrescentou.