Dempsey assinalou que conversa com o colega israelense, Benny Gantz, a cada duas semanas. "Comparamos as informações de inteligência e discutimos as implicações regionais. Reconhecemos que nossos relógios andam em ritmos diferentes", disse o general em seu avião, antes de pousar na base afegã de Bagram. "Eles vivem com uma preocupação existencial que não temos."
Embora, nos últimos dias, a imprensa israelense tenha especulado sobre a eventualidade de um ataque unilateral de Israel às instalações nucleares iranianas, Dempsey disse que o Exército americano não acredita que Tel Aviv esteja pressionando para obter apoio a um possível ataque.
O general reiterou que um eventual ataque de Israel não conseguiria destruir os planos nucleares do Irã, e sim apenas adiá-los.
Teerã insiste em que seu programa nuclear é puramente civil, mas Estados Unidos, Israel e as potências europeias acusam a república islâmica de querer desenvolver a arma atômica.