Mais cedo, Jamil havia advertido aos Estados Unidos que não cogitassem a possibilidade de intervir militarmente em seu país. O vice-primeiro-ministro qualificou comentários feitos ontem pelo presidente dos EUA, Barack Obama, como "ameaças propagandísticas" vinculadas à campanha eleitoral norte-americana.
Segundo Jamil, as declarações de Obama são um indício de que o Ocidente estaria apenas em busca de um pretexto para uma intervenção militar na Síria. Na opinião do vice-primeiro-ministro, porém, tal intervenção seria "impossível".
"Aqueles que cogitam essa possibilidade querem evidentemente ver a crise extrapolar as fronteiras sírias", disse ele.
Ontem, Obama disse que os EUA reconsiderariam sua atual contrariedade a um envolvimento militar na Síria se o governo movimentar ou usar armas químicas ou biológicas.