A Marinha do Quênia bombardeou nesta terça-feira a cidade portuária de Kismayo, na Somália, último reduto significativo controlado pelos insurgentes extremistas da milícia Al-Shabab. O bombardeio ocorreu como etapa inicial para a invasão de forças terrestres que deverão capturar Kismayo, disse o coronel Cyrus Oguna, um oficial queniano. Oguna disse que os bombardeios mataram sete pessoas no sábado e na segunda-feira, que acredita-se sejam extremistas da al-Shabab. A Marinha queniana também destruiu uma bateria e uma metralhadora dos islamitas.
A al-Shabab move há anos uma guerra contra o governo somali e as tropas da União Africana (UA). Os militares de Uganda formam a maior parte das tropas da UA que estão na Somália. Tropas da Uganda e do Burundi expulsaram a al-Shabab da capital Mogadiscio há cerca de um ano. Uganda e o Burundi são vizinhos à Somália e veem a al-Shabab como uma ameaça regional. Os extremistas agora se concentraram em Kismayo e no sul da Somália.