Líderes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, que estão em Havana, propuseram na quinta-feira um cessar-fogo para a abertura das negociações, que devem ocorrer em terreno neutro, primeiro na Noruega e depois em Cuba.
A exigência foi rejeitada pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que pediu ao exército para continuar com suas operações até um acordo final com as FARC.
O porta-voz da guerrilha disse que queria "tentar convencer (o governo) com um argumento". "Se há uma maneira de parar momentaneamente a guerra, no momento em que nos esforçamos para encontrar uma fórmula para acabar com ela definitivamente, é melhor", afirmou Marco Calarca.
Segundo ele, "é melhor um cessar-fogo ou trégua cedo do que tarde, porque assim há menos mortes e menos feridos".
As próximas negociações constituem a quarta tentativa de negociação com as FARC, principal guerriha da Colômbia, que conta com cerca de 9.000 combatentes.