O governo do Afeganistão ordenou o bloqueio temporário do acesso ao YouTube para evitar que as pessoas assistissem a um filme que ridiculariza o profeta Maomé e desatou graves episódios de violência em outros países muçulmanos.
Aimal Marjan, diretor geral de tecnologia de informação do Ministério das Comunicações do Afeganistão, disse que o site foi bloqueado por 90 minutos nesta quarta-feira até que o YouTube retirasse o filme do ar.
Depois de uma hora e meia, os usuários de internet no Afeganistão puderam voltar a entrar no YouTube, mas o filme não estava mais disponível.
De acordo com Marjan, a medida temporária foi tomada exclusivamente com o propósito preventivo de evitar protestos por causa do filme.
Por meio de nota, o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, denunciou o filme em questão como "desumano e insultante".