Jornal Estado de Minas

Presidente egípcio condena ataques a Maomé e rejeita violência

AFP
O presidente egípcio, o islamita Mohamed Mursi, condenou nesta quinta-feira os "ataques" contra o profeta Maomé depois da divulgação de um vídeo ofensivo ao islã, mas rejeitou a violência que a situação provocou no Egito e em outros países árabes.
"Nós, os egípcios, rejeitamos qualquer agressão ou insulto a nosso profeta", declarou Mursi em um discurso exibido na televisão estatal. "Peço a todos que não violem a lei no Egito e não ataquem as embaixadas", completou Mursi.

"É nosso dever proteger nossos hóspedes e aqueles que vêm do exterior. Peço a todos que levem em consideração, que não transgridam a lei no Egito e não ataquem as embaixadas", disse o presidente.

Mursi condenou o ataque contra o consulado dos Estados Unidos em Benghazi (leste da Líbia) que matou quatro americanos, incluindo o embaixador.