O presidente dos EUA, Barack Obama, pediu que líderes do Egito e da Líbia cooperem com a segurança, após os episódios violentos no Cairo e em Benghazi, informou nesta quinta-feira a Casa Branca. As conversas tiveram tons diferentes.
Em uma chamada telefônica concisa com Mohammed Morsi, presidente do Egito, Obama pediu que o país sustente seus compromissos de defender as instalações diplomáticas e funcionários. "O presidente afirmou que rejeita tentativas de denegrir o Islã, mas ressaltou que não existem justificativas para violência contra inocentes e atos que colocam em perigo instalações e pessoal norte-americanos", disse a Casa Branca em comunicado.
A conversa com o presidente da Líbia, Mohammed Magarif, foi menos seca. Obama solicitou à Líbia que trabalhe com as autoridades norte-americanas com o intuito de trazer a justiça àqueles que estão por detrás do ataque mortal ao consulado e também elogiou a cooperação dos líbios.
Na noite de quarta-feira, em entrevista para a emissora Telemundo, Obama falou sobre o Egito: "Eu não acho que nós o consideramos um aliado, mas também não o consideramos como inimigo".