O chefe do governo do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, pediu nesta quinta-feira que "o governo americano se desculpe" com os muçulmanos pela divulgação de um filme produzido e filmado nos Estados Unidos, considerado ofensivo ao Islã.
Os participantes da manifestação, organizada pelo ministério, brandiam bandeiras com as inscrições "Nós nos sacrificaremos por ti, ó profeta de Deus", e "Onde vocês estavam, muçulmanos, quando insultavam o seu profeta?".
Já Haniyeh "condenou o filme que insulta Maomé, que é representado por um ator americano".
Em Tel Aviv, cerca de 60 árabes israelenses participaram de um protesto diante da embaixada americana convocado pelo Movimento Islâmico de Israel, gritando palavras de ordem contra o filme e seus produtores.
"Viemos protestar contra os produtores desse filme e contra os Estados Unidos que autorizaram sua produção", disse à AFP Zahi Najdat, que estavam entre os manifestantes.
O longa-metragem de baixo orçamento intitulado "A Inocência dos Muçulmanos", que provocou violentas manifestações no mundo muçulmano, é apresentado como uma descrição da vida do profeta do Islã, Maomé, e menciona questões como a homossexualidade e a pedofilia.