Mas neste domingo a embaixadora para os EUA nas Nações Unidas, Susan Rice, evitou claramente responder perguntas relacionadas ao estabelecimento de um linha vermelha para Teerã em várias das entrevistas concedidas neste domingo. Ela disse que todas as opções, incluindo uma resposta militar, continuam na mesa para lidar com as ambições nucleares do Irã, que nega estar buscando armas nucleares com seu programa.
"Eles não têm armas nucleares", disse Rice e que há "tempo suficiente" para exercer pressão por meio de sanções econômicas e persuadir o Irã a abandonar seus esforços de desenvolver armas nucleares. Autoridades ligadas a Obama também dizem que o presidente não perdeu a esperança de encontrar uma solução diplomática.
As entrevistas refletem a contínua tensão entre Washington e Tel Aviv sobre a questão. Recentemente, Netanyahu afirmou que os países que se recusam a estabelecer uma "linha vermelha" perante o Irã não têm "autoridade moral" para acender uma "luz vermelha" perante as ações de Israel.
Autoridades israelenses dizem que a administração Obama evitou marcar encontros entre o presidente norte-americano e Netanyahu durante sua passagem por Nova York no final no mês, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas. A administração afirma que Israel não fez pedido formal de um encontro e que os dois líderes não estarão em Nova York nos mesmos dias.
A dois meses das eleições norte-americanas, o líder israelense afirmou à CNN que não está interessado no calendário político dos EUA, mas sim preocupado com o calendário nuclear de Teerã. As informações são da Dow Jones.