Jornal Estado de Minas

Justiça egípcia indicia coptas que vivem nos EUA por filme anti-Islã

AFP
A promotoria-geral do Egito indiciou nesta terça-feira sete egípcios coptas que vivem nos Estados Unidos por terem participado na produção ou distribuição do filme islamofóbico que desatou uma onda de protestos violentos no mundo muçulmano.
Os sete coptas - Adel Riad, Morris Sadek, Nabil Bissada, Esmat Zaklama, Elia Bassily, Ihab Yaacoub e Jack Atallah - foram acusados de "insultar a religião muçulmana, insultar o profeta e incitar a conflitos sectários".

Segundo a promotoria, os acusados estão envolvidos na produção ou distribuição do filme "A inocência dos muçulmanos".

A data do julgamento não foi informada.

Um pequeno grupo de extremistas cristãos americanos é acusado de ter produzido o filme.

O filme "A inocência dos muçulmanos" denigre a imagem do Profeta Maomé e fala de temas como homossexualidade e pedofilia, apresentando os muçulmanos como imorais e gratuitamente violentos.