Na capa, a Charlie Hebdo exibe uma caricatura que ironiza a suposta condição de "Intocáveis" dos muçulmanos e judeus. Nas páginas internas há uma caricatura de Maomé nu.
Um protesto havia sido convocado para sábado, mas o governo proibiu, informou Ayrault.
O objetivo da manifestação, convocada nas redes sociais, era protestar contra o filme "Inocência dos muçulmanos", produção americana de baixo orçamento ofensiva ao islamismo.
O filme provocou manifestações antiamericanas ao redor do mundo, algumas violentas e que terminaram com mortes.
"Não há razões para que deixemos entrar em nosso país um conflito que não envolve a França", completou Ayrault.
Ele também homenageou o "grande espírito de responsabilidade e de moderação" dos dirigentes muçulmanos.
Ao comentar as caricaturas da Charlie Hebdo, o primeiro-ministro destacou que a França é um país onde "a liberdade de expressão está garantida e a liberdade de caricatura também".
Ayrault disse compreender que algumas pessoas possam ser afetadas, mas insistiu que este é um "Estado laico, um Estado republicano".