Ao contrário de uma ideia preconcebida, este setor da população representa 13%, ou seja apenas um pouco mais que os 10% de brancos universitários, que são considerados ligados ao Tea Party, destaca o estudo "Além de Deus e das armas: compreenda a complexidade da classe trabalhadora branca americana".
O apoio ao candidato republicano é forte no sul (62% contra 22% para Obama), mas as diferenças são menores entre as mulheres e os católicos.
Mas eles não estão entusiasmados com nenhum candidato: menos da metade tem opinião favorável a Romney (45%), enquanto 44% aprovam Obama.
Os temas sociais têm menos importância do que se acredita, segundo o estudo. Desta forma, o aborto (3%) ou o casamento homossexual (2%) é determinante nesta classe para o voto de menos de um a cada 20 eleitores.
A plataforma republicana é antiaborto, mas 50% dos entrevistados consideram que o aborto deveria ser legal em todos ou na maioria dos casos, contra 45% que pensam o contrário. Além disso, 50% são contrários ao casamento gay, mas 43% são favoráveis, outro ponto de divergência com Romney.
Sobre a economia, quase oito em cada 10 afirmam que as empresas que transferem empregos são as responsáveis pela crise. Ao mesmo tempo, 60% das pessoas desconfiam do governo central.
Além disso, 70% dos ouvidos nesta classe consideram que o sistema econômico favorece os ricos e 53% que o país não dá oportunidades iguais a todos.
A pesquisa foi realizada entre 2 e 15 de agosto com 2.501 adultos. A margem de erro é de 2,2%.