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Paquistão e Turquia também são alvos de ataques com mortesTurquia se nega a extraditar vice-presidente iraquianoTurquia bombardeia alvos na Síria depois de disparos contra povoado turcoEm um tribunal nos arredores de Istambul, três juízes sentenciaram nesta sexta-feira o ex-comandante da Força Aérea, Ibrahim Firtina; o ex-comandante da Marinha, Ozden Ornek; e o ex-comandante do Exército, Cetin Dogan, à prisão perpétua. Mais tarde, contudo, as sentenças foram reduzidas para 20 anos de prisão. Os três foram considerados os cérebros da conspiração. Os oficiais deverão apelar das sentenças. O ex-comandante da Escola de Guerra, o general Bilgin Balanli, também foi condenado.
No julgamento, que começou em dezembro de 2010 no complexo penitenciário de Silivri, perto de Istambul, os militares foram acusados de terem conspirado em 2003 para derrubar o governo, através de bombardeios a duas das maiores mesquitas de Istambul, um ataque aéreo à Grécia e outros planos para criar a desordem e levar à queda do governo civil. Todos os acusados negaram que houvesse uma conspiração. Segundo eles, o que ocorreu foi a simulação de um cenário político e militar.
"O caso, contudo, registra um número de aparentes inconsistências. Foi alegado que o capitão Ali Türksen salvou um certo documento em seu computador em uma certa data e hora, mas foi revelado que na hora o capitão mergulhava, ao protagonizar um programa para a televisão. 'Como eu poderia salvar um documento no computador enquanto estava mergulhando no mar?', questionou o capitão, que foi acusado'", informou o jornal Hürriyet. Türksen ficou detido durante 18 meses.
Analistas políticos disseram que a decisão poderá prejudicar o moral das Forças Armadas turcas, no momento em que o país enfrenta uma crescente rebelião dos insurgentes curdos no sudeste turco e a instabilidade tomou conta de alguns vizinhos, como da Síria, que atravessa uma guerra civil.