"O statu quo não é sustentável, nem política nem economicamente", prossegue o informe, enviado à imprensa na noite deste sábado pela Autoridade Palestina.
"O estabelecimento de um Estado da Palestina viável política e economicamente é impossível sem o fim da ocupação israelense em toda a Cisjordânia e Faixa de Gaza, inclusive em Jerusalém oriental", acrescenta o documento de 22 páginas.
No informe se solicita aos países doadores que pressionem Israel para que desmonte os controles militares da Cisjordânia e permita o desenvolvimento de todo o território palestino, inclusive na chamada zona "C", sob controle total civil e militar israelense, que se estende a 60% do território da Cisjordânia.
O texto também pede que os protestos internacionais pela demolição de casas de palestinos se dirijam a Israel.
Trinta organizações não governamentais pediram esta sexta-feira ao Quarteto para o Oriente Médio (Estados Unidos, Rússia, União Europeia e ONU) que intervenha para "salvar os povos palestinos", que são objeto de ordens de demolição israelense no sul da Cisjordânia.
Segundo o último informe semanal do Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), Israel destruiu desde o começo do ano 465 estruturas pertencentes a palestinos na Cisjordânia ou em Jerusalém oriental, das quais 136 eram residências, o que provocou o deslocamento de 676 pessoas.