O presidente do Parlamento tibetano no exílio acusou nesta terça-feira a China de ter transformado o Tibete em uma gigantesca prisão, no discurso de abertura da maior assembleia de representantes da comunidade tibetana exilada em quatro anos.
"Um estado de lei marcial não reconhecido segue vigente no Tibete", denunciou Penpa Tsering no início do encontro de quatro dias em Dharamsala, cidade do norte da Índia que é a sede do governo tibetano no exílio.
As autoridades chinesas afirmam ter "libertado pacificamente" o Tibete em 1951 e melhorado a situação da população, com o desenvolvimento econômico da região pobre e isolada.
Quase 400 representantes dos tibetanos no exílio se reúnem pela primeira vez desde 2008 para redefinir a estratégia ante a administração chinesa, após o aumento do número dos atos de imolação de tibetanos e ante a perspectiva de mudanças políticas em Pequim.