O ministro do governo paquistanês que ofereceu $ 100 mil dólares pela morte do diretor do filme que ridiculariza o Islã disse que essa é a "única maneira" de impedir insultos contra o profeta Maomé.
O govenro do Paquistão e o próprio partido de Bilour distanciaram-se da oferta de recompensa. Mas o ministro insiste que a opinião pública paquistanesa o apoia. Dezenas de manifestações violentas contra o vídeo "A Inocência dos Muçulmanos" aconteceram no país, deixando 21 mortos.
"Eu expressei minha opinião pessoal e fé. Eu mantenho a minha declaração", disse ele nesta terça-feira para a AFP. "Minha fé não é violenta, mas eu não posso perdoar e tolerar (tais insultos)". Washington e a União Europeia condenaram a atitude de Bilour.
O produtor do filme, Nakoula Basseley Nakoula, é um egípcio copta de 55 anos. Ele já foi condenado por fraude e atualmente está escondido com sua família.