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Stevie Wonder será destaque em noite de arrecadação de fundos para Obama em LA Obama declara guerra ao tráfico de pessoas, a 'escravidão moderna' Obama pede ao Congresso aprovação de projeto de criação de empregosRomney e Obama gastam fortunas em OhioMais espaço para a PalestinaSegundo o presidente, além de restringir os direitos de seu próprio povo, o Irã continua "amparando o ditador em Damasco", em referência ao ditador sírio, Bashar Al-Assad. Para Obama, o regime de Damasco segue "perseguindo" sua população e, por isso, deve ter um fim. "Temos de nos empenhar em garantir que o que começa com cidadãos exigindo seus direitos não termine em um ciclo de violência sectária", falou o mandatário, numa alusão à crise síria, que teve início em março de 2011 como manifestações por mudanças democráticas e, hoje, configura-se como uma guerra civil e entre grupos sectários.
Depois de conceituar o polêmico vídeo sobre Maomé como "bruto e nojento", além de ofensivo ao islã, Obama ponderou que ele não justifica a violência desencadeada. "Não há palavras que justifiquem a morte de inocentes", afirmou, defendendo a liberdade de expressão como um dos pilares dos valores da sociedade americana.
BRASIL A presidente Dilma Rousseff, que pronunciou o primeiro discurso dos chefes de Estado, também abordou a grave situação no Oriente Médio, em especial a crise na Síria, e reiterou a posição brasileira em relação à Palestina. "Não há solução militar para a crise síria. A diplomacia e o diálogo são não só a melhor, mas, creio, a única opção", disse a presidente, arrancando efusivos aplausos. Dilma censurou o regime de Bashar al-Assad, ao dizer que "recai sobre o governo de Damasco a maior parte da responsabilidade pelo ciclo de violência que tem vitimado grande número de civis, sobretudo mulheres, crianças e jovens", mas criticou a oposição armada e o apoio bélico externo a ela.
A plateia aplaudiu quando Dilma invocou a presença de milhares de muçulmanos na população brasileira para afirmar "nosso mais veemente repúdio à escalada de preconceito islamofóbico em países ocidentais”. Adiante, a plateia voltou a manifestar seu apoio ao reconhecimento do Estado palestino como membro pleno da ONU, que a presidente já defendera um ano atrás.