O presidente do Egito, Mohammed Morsi, disse nesta quarta-feira que não descansará enquanto a guerra civil na Síria não chegar a um final. Morsi disse que o conflito na Síria, que segundo grupos opositores já deixou quase 30 mil mortos, é a "tragédia" da era atual. Morsi discursou no plenário da 67ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e fez um apelo a todos os países que ajudem o conflito sírio a chegar a um fim.
"Os frutos da dignidade e da liberdade não devem ficar distantes do povo palestino", disse, ao acrescentar ser uma "vergonha" o fato de as resoluções da ONU sobre o conflito israelo-palestino não serem implementadas.
Morsi também condenou o filme "A Inocência dos Muçulmanos", feito nos EUA e que é ofensivo à religião islâmica. Ele insistiu que a liberdade de expressão não deve permitir os ataques a qualquer religião. Mas ele também condenou a violência que acompanhou os protestos contra o filme, deixando 51 pessoas mortas desde a noite de 11 de setembro, incluído pelo menos um manifestante egípcio.