Leia Mais
Farc reiteram desejo de diálogo, mas recomendam enfrentar injustiça social Farc dizem que negociação com o governo levará tempoFarc dizem querer fim da guerraMorrem pelo menos oito guerrilheiros em bombardeio militar na Colômbia"Assumimos estas conversações com otimismo moderado mas com absoluta convicção de que é uma oportunidade que não podemos deixar passar para alcançar uma paz que não convém apenas à Colômbia, mas a toda a região", acrescentou.
"Sabendo que este processo deve ter prazos curtos e termos concisos para ser bem sucedido, confio em poder entregar a esta assembleia no ano que vem um balanço positivo deste esforço que empreendemos com todo entusiasmo para conseguir o fim do nosso conflito que já vai completar 50 anos", acrescentou Santos.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), fundadas em 1964 e que atualmente têm 9.200 combatentes, são a guerrilha mais antiga da América Latina.
No começo de setembro, o governo colombiano e a guerrilha anunciaram o início de negociações para por um fim ao "conflito interno armado mais longo do hemisfério e talvez um dos mais longos de todo o planeta", como definiu Santos na quarta-feira perante a ONU.
As conversas começarão na primeira quinzena de outubro em Oslo e prosseguirão em Havana, com Noruega e Cuba como fiadores.
Durante seu discurso, Santos agradeceu a estes países, assim como o "acompanhamento do governo da Venezuela" e do Chile.
"Hoje, perante esta Assembleia Geral das Nações UNidas quero agradecer à comunidade internacional o apoio que manifestou no início destas conversações e sua disposição em cooperar e ajudar", destacou de forma mais geral.