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Clinton e Netanyahu mantiveram "uma discussão a fundo sobre o Irã e reafirmaram o mesmo objetivo de impedir o Irã de ter acesso a uma arma nuclear", declarou o funcionário que não quis ser identificado.
Durante seu discurso na Assembleia Geral, Netanyahu disse na quinta-feira que "está ficando tarde, muito tarde", acrescentando que o programa nuclear iraniano já avançou 70% no processo de enriquecimento de urânio necessário para obter a bomba atômica.
"Diante de uma linha vermelha clara, o Irã cederá", afirmou o primeiro-ministro israelense, advertindo que "o futuro do mundo está em jogo".
O embaixador iraniano na ONU Eshagh al Habib, que voltou a negar a intenção de seu país de obter a arma nuclear, reagiu às declarações de Netanyahu afirmando que o Irã "é suficientemente forte para se defender e se reserva todo o direito de contra-atacar, com toda força", qualquer agressor.
Habib deve ler a declaração na Assembleia Geral da ONU, como uma "resposta às ameaças do primeiro-ministro israelense" diante dos líderes mundiais reunidos nas Nações Unidas.
Na terça-feira, o presidente americano, Barack Obama, prometeu na ONU fazer "todo o necessário" para evitar que Teerã obtenha a arma nuclear.