No entanto, o Conselho Nacional de Direitos Humanos, órgão criado pelo novo presidente egípcio, Mohamed Mursi, assegurou em nota neste sábado que as "ameaças" obrigaram muitas famílias a deixar Rafah. O Conselho expressou sua "grande preocupação" frente a esta situação e pressionou as autoridades a "atuar e proteger" as famílias.
Na sexta-feira, vizinhos da cidade de Rafah denunciaram que várias famílias de coptas haviam abandonado a região depois de receberem ameaças. "Essas famílias fugiram voluntariamente porque temiam por suas vidas por causa das ameaças", disse à AFP o sacerdote Michel Antoine, da igreja de El Arish, sem indicar os nomes das famílias.