O candidato à Casa Branca, Mitt Romney, atacou novamente as políticas externas de Barack Obama neste sábado, culpando a "passividade e a negação" pelo caos no Oriente Médio.
O candidato republicano criticou Obama por dizer que a violência e o conflito eram obstáculos no meio do caminho, acrescentando que a "avaliação informal desses eventos chocantes revela que o presidente não entende a gravidade dos desafios que estamos enfrentando no Oriente Médio."
No podcast semanal, apenas 38 dias antes das eleições americanas, no dia 6 de novembro, Romney argumentou que a vitória de 2008 de Obama foi baseada não em seus recordes de desempenho, mas em seus argumentos de que uma postura mais humilde traria maior respeito no exterior e encorajaria a economia americana e o moral.
"Quatro anos depois, cada um desses argumentos se mostraram errados," disse Romney, citando os violentos conflitos que estão ocorrendo no Oriente Médio e que levaram à morte de quatro americanos, incluindo o embaixador dos EUA na Líbia.
"A teoria de Obama, de que um recuo na liderança americana acalmaria a raiva contra nós e nos favoreceria, não apenas fracassou, mas trouxe mais caos," disse Romney. "A política externa de Obama é de passividade e negação e coloca os Estados Unidos, nossos amigos e aliados à mercê dos acontecimentos e daqueles que pretendem nos prejudicar."
O podcast marcou o retorno da campanha republicana aos ataques à forma como o governo de Obama lidou com os conflitos, um dia depois de Romney dizer que era prematuro julgar Obama sobre os acontecimentos na Líbia. A política externa é um tema central na corrida eleitoral, apenas quatro dias antes do primeiro debate presidencial, no dia 3 de outubro.